segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENEM: Qual estratégia usar para não cochilar?


 Designação: "Mundo Asura"

O Exame Nacional do Ensino Médio - O ENEM - foi realizado em diversas cidades brasileiras. Inúmeras pessoas não conseguiam conter a ansiedade estavam em querer saber como viriam as 180 questões que compõem o certame, além da prova de redação, tão temida por alguns.
A dificuldae inicial de se realizar uma boa prova não está no domínio dos conteúdos programáticos e sim em qual estratégia usara para vencer o sono. Venhamos e convenhamos, sentar-se em uma cadeira para se submeter a solucionar 90 questões no primeiro dia e mais 90 questões no dia segundo, além da redação, não é uma prática cativante capaz de fazer com que o nosso cérebro se "esbalde" em produzir dopamina, pelo contrário, o índice de serotonina aumenta e quando damos conta: o(a) bendito(a) da fiscal de sala já tem tirado dois adesivos daquele relógio super morderno.
Os textos longos além dos enunciados monstros e sem falar das "pequeninas" assertativas, coloca em prova o poder do nosso processo cognitivo e atua também como um jogo e paciência.
Na maioria das questões, principalmente de Línguagem e suas Naturalidades seria mais prático e coeso se o texto fosse fragmentado, pois a resposta ao que se perguntava estava explicita de maneira clara no último parágrafo do texto ou no meio, de forma que se fosse fragmentado em nada atrapalharia a compreenção do que pedia a questão.
Mas o tal forma de elaboração de prova, permite estabelecer cortes propositais; Quem tem paciência, ler e compreende o que se cobra na primeira leitura, sem se deixar passar pelo processo de codificação do texto, será um bom competidor. Todavia quem não conseguir seguir tais preceitos ficará no caminho, como a pedra mencionada no poema de Drummond. "Tinha uma pedra no meio do caminho". Sendo que transformar-se-á em "permaneceu no caminho a pedra." Mas antes que eu conclua o desfecho desse simples texto, deixar-me-ei fazer um questionamento. Se houve fraude no ENEM 2012, qual a criatividade usada? E qual desculpa vai ar o Ministério da Educação para explicar a falta de segurança no sistema? Afinal de conta milhões de reais foram envestidos em papéis e outras coisas mais.

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