segunda-feira, 27 de maio de 2013

MATA o teu "eu" para que nasçam os NÓS

          
Foto: Google Imagens/ahdoqueeugosto.blogspot.com

                 Ao visualizar o que insiste em se manter oculto por trás das cortinas infectas do submundo, tomo cada vez mais consciência de que a camada social caiu em profundo processo de estagnação intelectual. Mostram-se inertes a cada rasteira que levam no palco da ilusão. Talvez, estejam acostumados a estar no chão, rastejando os pés calejados na lama. Quanto mais evitam pensar de outra forma, mais se fixam nas teias nefastas da demagogia.
             O cenário atual retrata o estopim da calamidade pública, que se mostra de outra forma e  foge dos olhos desatentos, parciais e destreinados. Cada pessoa deve compreender o seu papel neste mundo desmedido, sem que tenham necessidade de corromper ou ser corrompido pelas "entidades" que flagelam os valores  éticos e morais. O corpo social se comporta de forma passiva, esperam o que não mais virá. Não creio que Hipnos esteja a provocar tamanho sono, não tem como, pois, tal sonolência é mais que sobrenatural.
           Enquanto os fantoches se admiram com a nova contratação do Barcelona, a educação dos seus filhos continua de péssima qualidade. Paremos de nos preocupar com o que atinge o bolso, apenas. Os cérebros estão a ser controlados por um parasita infecto e secular que preocupa-se apenas em transmitir a onipotência concedida pela massa que só absorve sem contestar, analisar ou criticar.
            Há cada 4 anos, renovam-se os palhaços que aram a terra do latifúndio, propagando falsos ideais. Não adianta se deixar cair em profunda nostalgia por não ter conseguido o que foi prometido. O cidadão que confia em promessas priva de si próprio, o direito de ser conquistado. Deve-se fazer o caminho inverso, desnudar a hipocrisia, enxergar o mundo que encontra-se elíptico. Enquanto tentas ver com teus olhos orgânicos, tudo passará despercebido. Já os olhos da intelectualidade não se fecham para as artimanhas do ludibriador, pelo contrário, pois às desmistificam.
            A sinestesia deve fazer parte do "eu" absoluto de todo homem. Assim, estaremos aptos a produzir imagens através de qualquer som. Para que tal coisa aconteça, é preciso que faleçam as unidades retrógradas e singulares, dessa forma, nascerá as unidades paradoxalmente plurais.

Em Pilar-PB: É servido PÃO e ÁGUA como merenda



        Sabemos que a merenda escolar é um direito garantido por lei e que o Governo Federal disponibiliza verbas com intuito de que as escolas possam atender os seus educandos da melhor forma possível. Porém, há um problema muito mais amplo e que se mostra como sendo algo extremamente difícil de ser resolvido: "Dar nome ao bicho que devora a merenda escolar".
        Na Escola Municipal Virgínio Veloso Borges, o cardápio anuncia que será servido suco da fruta ou iogurte acompanhado com pão. Mas a realidade pinta outro quadro, triste quadro, que se repete a cada dia: PÃO E ÁGUA. É esta a merenda que está a ser servida na prática.
      Há alunos que vão para a escola com intuito de garantir uma refeição diária, mas a realidade mostra algo que difere, e muito, daquilo que está sendo pregado aos quatro cantos deste misero torrão. A padronização de livrinhos não surtiu efeito, e o minúsculo universo apresenta-se torto como sempre esteve.
      Este é o mundo mirabolante de quem é gerido. Será que o mundo intocável dos que gerem são da mesma forma?! Será? Fitemos as faixadas e obteremos as devidas respostas.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

BOLSA PROSTITUTA x DESINFORMAÇÃO DA MASSA

            

Foto: Google Imagens/cientificopessoal.blogspot.com
                                                                                   
                                                   O 'homem de bem' é um cadáver mal informado. 
                                                   Não sabe que morreu.
                                                                                        Nelson Rodrigues

           Enxergar a própria sombra como sendo um monstro invencível, torna o corpo coletivo cego, mudo, surdo e irracional. Destarte, gera-se uma infinidade de seres néscios que proliferam o preconceito em forma de indignação, fundamentados apenas no próprio interesse pelo que há de MAIS, sem ter que se desfazer do que há de MENOS.
       Embasados em fatos duvidosos, a sociedade expressa sua indignação a respeito de um Projeto de Lei que garantiria auxílio de 2 mil reais para prostitutas. Percebe-se que o processo de estagnação social é muito amplo, pois é dado credibilidade a qualquer informação sem que a mesma seja contestada.
           Diversas pessoas que atuam como formadores de opinião manifestaram seus pensamentos a respeito do assunto em pauta, mas, creio que não fizeram uso da razão, ao elaborar argumentos tão desmedidos.
          No dia 21 de maio deste ano, foi publicado no Click PB, um texto de autoria do advogado e desembargador aposentado Marcos Souto Maior, onde o mesmo relatou que após ler diversas manchetes sobre a criação do "bolsa rapariga" (sic), desmanchou em gargalhadas a ponto de sua esposa pensar que estava engasgando-se com fatias de cuscuz e queijo coalho. 
      A linha de pensamento defendida pelo autor do texto, baseia-se em impressões próprias em relação a um problema social presente em diversos países além do Brasil, de modo que lhe foi possível expressar, de forma elíptica, o que realmente pensa a respeito das prostitutas em si, sem ter que considerar elementos que contribuem  para a difusão de tal prática, a ponto de ser considerada como uma forma de se obter recursos financeiros para garantia da sobrevivência, etc.
            Pois, digo que bem mais hilário do que a reação de Marcos Souto Maior, é o fato de que o  público que se revolta ao dar créditos para informações, sem precedentes (de que o dinheiro público poderá ser destinado para bancar cuidados estéticos das profissionais do sexo), é o mesmo que contribui para produzir os prostituídos e marginalizados, a partir do momento que rotulam o próximo sob à luz de interesses próprios e devoradores da oportunidade alheia. Há vários mundos em um só plano. Este, talvez, seja o maior problema a ser combatido.



           Confira o texto de autoria de Marcos Souto Maior no site CLick PB:   http://www.clickpb.com.br/colunistas/clilsoncol/bolsa-prostituta/


quinta-feira, 23 de maio de 2013

O GRITO DA VOZ QUE CALA

         


Foto: Google Imagens/novo-comeco.blogspot.com



                                                                                              
Invejo a burrice, porque é eterna.

Nelson Rodrigues


           Antes de condenar o teu próximo para facilitar a vida daquele que ainda não conheces, deves primeiro procurar responder as perguntas a respeito daquilo que escondes no teu "eu" mais íntimo e, que está em harmonia, quase perfeita, com o que há de pútrido na atmosfera coletiva; pois, como unidade social, o individuo democrático comporta-se como seres saprofágicos.
          Em um movimento ultra canibal, o homem que tem fome produz o homem que perdeu a vontade de comer. Por mais lamentável que seja, exercitar a indecência, ultimamente, tornou-se uma ciência a favor dos que vitimizam o público em nome do belo e particular, transformando, de forma automática, tudo o que é permitido em algo proibido, e ao mesmo tempo, fazendo com que o ilícito seja sinônimo de moralidade.
         Os monoicos  estão fora do eixo com o olhar fitados para os céus com a falsa esperança de que o sol voltará a brilhar com o mesmo tom de amarelo. Contudo, o que mais me decepciona é saber que as opções consideradas aludem ao ponto zero. Isto é, quando o público resolve por meio da democracia, escolher o "outro", acaba consequentemente caindo nas garras do "mesmo". Voltam ao mesmo lugar em que estavam, estabelecendo o início de um novo ciclo de paralisia e alienação.
        Precisa-se de algo novo e não de ladrões da mesma quadrilha. A falta de credibilidade por parte da massa, ofusca o brilho da unidade que se propõe a ordenar os pilares da terra. Atentem, pois o grito deverá ser forte. Julga-se necessário dizer com a voz e solidificar com ações todas as coisas que os olhos não conseguem enxergar para em seguida chorar por elas. 
       Todo aquele que para, ao certificar-se de que tomou um caminho errado, continua. Todavia, os que continuam sem visualizar caminhos ou práticas erradas cairão, vitimas do processo de estagnação e medo irreversível, originados pelo sistema e alojados no seu próprio eu.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

MANIPULADOS em Nome daquilo que GERE

    
Foto: Google Imagens/acertodecontas.blog.br

          Antes que termine o dia, quero agradecer aos miseros por sua real condição, por sua falta de percepção, dicernimento, visibilidade e por sua acomodação que se mostra crônica a cada dia que se passa.  Terás o que sempre plantastes entre os que procuram a saída do submundo. Uma vez soldado, para sempre soldado do mau serás. a menos que extinga o teu próprio "eu" a cada fim de tarde em uma emboscada perfeita. Essa é uma das formas para que se possa exercer o exímio papel de um dominador,pois até agora, os seres estranhos e absurdamente monótonos, se comportam como hemípteros de seu próprio sangue.
             "Ser ou não ser, eis a questão" (...) assim disse Hamlet em um de seus solilóquios. Ter ou não ter é o que importa para os sub-humanos do mundo atual, pois estão sempre atrás daquilo que podem levar, comer, beber, trazer, etc; Nada alude ao "ser", até porque não são.
          As mesmas pedras que manipularam o chicote e o cabresto continuam a rolar sobre o mesmo tabuleiro indecente, sem vida. Nada é promovido em nome da "atitude" e "consciência". Em vez de muito, se promove "o pouco" em razão da indecência. Como é humilhante a situação dos que encontram-se em decreptude...! Por mais que neguem, sofrem da mesma doença. A  intelectualidade e magnetude, há tempos já foram sucumbidas pela displicência. Cada um tem sua vez, só não mama aquele que não quer,  para que isso aconteça precisarão da força do mané que sempre estará a curvar a cabeça.
          Pilar, Pilar, cidade fantasma  em meio há tantos fantasmas em forma de cidadezinhas. És quimeras esquecidas e por outro lado propagada, pelo monstro vilão que dizima teus cegos. Onde estão os charlatões que dizem que te amam?! Suponho que estejam a criar mais um de seus vazios insucessos. Há muitos que não são, há poucos que entende, e por isso reclama. Certamente parastes no tempo, assim como as moendas dos velhos engenhos de cana. Já os espirítos, continuarão sua marcha até o próximo banquete.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Misérias e Desgraças: Elementos que compõe tua triste vida.

    

Foto: Google Imagens

         Viver a esmo. Eis a maldita sina do ignorado! O cidadão que assiste permanece estático. Comporta-se como uma mísera tilápia presa a redes que quebram o elo de suas escamas para em seguida,  partir-lhe a carne de forma fria e silenciosa.
         A cada passo que se dá, ouve-se um estrondo produzido pelo nefasto corpo ao tocar o solo. A honestidade caiu! Está a provocar vergonha em quem ainda guarda um pouco dela em si. Produzimos o pobre que temos em casa, e mesmo assim, nos meses "oito" exala-se a alegria dos carnavais. 
         O ser comum é aquele que pode ser facilmente comprado, que se comporta de forma ignorante, ou seja, é o mesmo marginal que dá vida ao marginalizado. Mas há cada quatro anos estes raquíticos, infames conseguem o traje da "festa" de forma heroica e instantânea.
       Somos vitimas e produtos de nossas próprias ações que são praticadas nesse universo chulo, cancerígeno, controverso. Quantos há no quadrado do insucesso a demonstrar suas incapacidades cerebrais?! Certamente, não é do desejo do rei  que os seus súditos animais viabilizem o retorno do caminho inverso. Aqui não se pratica a ordem, tampouco o progresso; já o democrático é "pássaro" que estas terras não sobrevoam mais.
        Presencio com a dor da fome o ser ininteligível fabricando o seu próprio sucesso com os Reais da moçada que cresce em músculos e não em neurônios, mas que acham maravilhoso demonstrar a sua menoridade intelectual ao brigar como feras irracionais em festas.
       É verdadeiramente duradouro o espetáculo gratuito proporcionado pela Desgraça e pela Miséria. Estas, por sua vez, transformaram-se em estrelas sem as quais a indecente plateia do mundo pós moderno não sobrevive mais.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Em Pilar-PB: Há MANÉS em transe mais - que - "perfeito"

       
 
Foto: Google Imagens/bocaderua.com.br

         Outrora, já disse que vi um devoluto transformar-se em mil. Também enxerguei o fundo do poço no interior da alma daqueles que provaram do gosto salubre da última lágrima derramada por Zé Lins, na hora exata de sua morte. Tais seres deliciaram-se enquanto assistiam a alienação enfestar os quatro cantos deste solo inerte como uma terrível peste castiga o corpo de um moribundo.
           Talvez fosse diferente se ao ser exortado, o rei Midas não ambicionasse tanto o ouro! E de fato, é este maldito ouro vive a colocar o legislativo contra o judiciário.

          Onde está o ser capaz de materializar em seu imaginário, o coronel sendo açoitado pelo seu cavalo enquanto gritos de dor e lamento ecoa nos canaviais?

       Somos governados pelos desleais e - ao mesmo tempo – guiados pelos “sonhos irrealizáveis”. Existem tantos fatos assombrosos que fogem aos olhos tais...! Que bom seria entrar nessas catedrais para expulsar todos os demônios lá encubados! A esta hora, todos eles encontram-se sentados a conversar com Cérbero, a criatura que todos eles têm como guarda.

             Para chegar ao topo, não há outro modo senão a escalada. Teremos que repatriar os pertencentes à Mãe África, ou seja, os libertar dos jazigos imundos, marcados à ferro quente por aqueles que nos aprisionam. Assim como os hienídeos, as mães drásticas alimentam-se, sobretudo, da carne morta e putrefata, as quais tanto ambicionam consumir de uma só vez a cada 1460 dias.

        Dessa forma, de maneira perene, estaremos atrelados a correntes com o passo marcado e sem poder tirar os pés da lama. É neste caso que o ódio é provocado apenas pelo oposto de quem ama o que está a ser prejudicado, assim como agora vedes.
           Em meio a tudo isso... Espera-se um dia, acordar não mais com a sede e a fome, tampouco ver a dignidade de múltiplos seres sendo jogadas na lama.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

"Pintando Poesia" - Mais uma Falsa criação de Antonio Costta

       


Foto: http://antoniocostta.blogspot.com.br/


         O que fazer para ser de fato um artista? Pregar o belo? O enigmático?
Bom, para alguns, ser artista é jogar qualquer roupinha no que já existe para em seguida, transformá-lo em algo "perfeito aos olhos do pai". Eis o perigo! Considerando a sociedade bacanal que visualizo, ser "perfeito aos olhos do pai", é o mesmo que profanar o que é sublime, puro, ético e original.
       Para o "poeta" Antonio Costta cabe o ditado: "Aumento, mas não invento". Creio que inventar nunca foi o seu forte, tendo em vista que está sempre a reciclar, de forma indevida, o que já possui uma forma original materializada.
      Com intuito de demonstrar sua pseudo-arte aos apreciadores de uma obra qualquer, Antonio Costta neste mês de maio, estará a lançar sua exposição "Pintando Poesia". Achei o título muito sugestivo, muito original. Resolvi me deixar surpreender pela decadência artístico cultural e achei a autora da verdadeira ideia; isto é, na exposição "tão badalada", a falta de originalidade não estará apenas nas telas, mas também no título em si e na ideia tão abstrata de se pintar poesia. 
      Neusa Sorrenti¹ escreveu um livro de poesias inspirados nas telas de José Heleno Sorrenti², tendo como epígrafe versos de música popular brasileira. Por coincidência, o nome do livro é: "PINTANDO POESIA". Ou seja, o mesmo nome da exposição do "saudoso poeta". Aliás, o plano de fundo da imagem a cima é a capa do livro que está retratado a baixo. Muito hilário!
     
Foto: Google Imagens/grupoautentica.com.br
           Antonio Costta, mais uma vez, quebranta as barreiras do impossível de forma ultra negativa; aproveitando-se do que já existe, nomeia o vazio que habita suas fontes cerebrais artisticamente pobres.
       Porém, não posso negar o fato de que o "pseudo-poeta/pseudo-artista plástico" soube alinhar a falta de criatividade, presente no título da exposição, com a ausência de originalidade contida em suas telas, as quais tantas figuras consideram como sendo a mais pura expressão de arte.
      Não deixa de ser interessante a falta de autenticidade dos falsos artistas que orgulham-se por ser filho deste torrão (Pilar-PB), tão martirizado pelas desgraças ilusórias, e acabam esquecendo de que o verdadeiro artista guarda os fantasmas dos seus mortos e propagam os ideais dos que são vivos.
     Pelo que vejo, a palavra pseudo, por justaposição, será a responsável por degenerar várias qualidades atribuídas a seres controversos de forma equivocada.

¹. Neusa Sorrenti: Itaguara. Bacharel em Letras e em Ciência da Informação pela UFMG, pós-graduada em Literatura Infantil e Juvenil e mestra em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas. Autora de 20 títulos de literatura infantil e juvenil, entre eles O encantador de pirilampos (Compor), premiado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) em 1998 e selecionado para o catálogo da Feira de Bolonha no ano 2000; Marcado para bater (Lê/Compor); O menino Leo e o poeta Noel (Dimensão), Chorinho de riacho e outros poemas para cantar (Formato/Saraiva) e Pintando poesia (Autêntica), também selecionado para o catálogo de Bolonha, em 2009. Autora do livro teórico A poesia vai à escola (Autêntica) e de suplementos de leitura dos livros infantis da Formato/Saraiva. Tem artigos publicados em periódicos especializados como a Revista Releitura (Biblioteca Pública Infantil e Juvenil/PBH), Presença Pedagógica (Dimensão) e Cadernos do Professor (SEE/MG).
². José Heleno Sorrenti: Artista plástico de Itaguara, MG. Visualize algumas de suas obras em http://www.talentosdamaturidade.com.br/braga


Bibliografia: 
- http://antoniocostta.blogspot.com.br/, acesso realizado em 10/05/2013 às 11:15.
- http://grupoautentica.com.br/autentica/pintando_poesia/431, acesso realizado dia 10/05/2013 às 11:40.
- http://www.coletivo21.com.br/neusa-sorrenti/, acesso realizado dia 10/05/2013 às 11:50.
- http://www.talentosdamaturidade.com.br/braga, acesso realizado e 10/05/2013 às 11:54.

terça-feira, 7 de maio de 2013

As Marionetes do Poder - Proliferadores da Miséria alheia

       

       


         Por trás da cortina de todo picadeiro há sempre um grande mestre e no
centro do picadeiro estão as marionetes do poder, a vitimizar os "inválidos" em troca de privilégios profanos. 
      É assim que se prolifera a miséria neste torrão. A desgraça produzida da injusta guerra entre o que gere e o que é gerido, tem transformado diversas pedras preciosas em carvão. 
     Exercer um cargo em que se conjuga o verbo "controlar" dá direito ao controlador a confiscar. Eis um dos problemas que flagela a educação, saúde, etc. 
      Do fundo das poças de sangue há duas plateias distintas. Uma clama por justiça e tem seu direito de voz vetado. A outra plateia - em número muito maior - assiste pacientemente o show dos Perversos que amaldiçoa o que é honesto e sagrado. Basta olhar para o que é refletido nas lentes dos óculos de tamanhos desproporcionais que ornamentam os "focinhos" da chefia para então visualizarmos o cenário torpe que preenche um vazio nauseabundo.
       Atrás de cada birô, encontra-se nádegas infectas e totalmente corrompidas. Há inúmeros seres esdrúxulos pousando de intocáveis e perfeitos. Quantos há sem guarida a contentar-se com as migalhas que lhes são destinadas?!
        Para alguns controversos, Pilar-PB é um doce encanto, já foi farta em ouro e tudo! Terra hospitaleira! Esqueceram de frisar que trambiqueira também. Além disso, indecente, retardada, retrograda, e explorada pelos estapafúrdios de plantão. Mas, se tem a visão inversa das coisas. 
     Antônio Silvino é que continua sendo o ladrão e, de forma concomitante a ostentação de tal pensamento no imaginário coletivo da massa que só absorve e nada cospe, "constrói-se casas, compra-se carros e perfumes caros, além do Old the Par do domingo festeiro com O TEU DINHEIRO. Ainda continua cômodo o lugar em que estás?!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ESDRÚXULOS - Juvenis que materializam o vazio




         Esdrúxulo são os que nada conseguem ver e que por tudo se deixam influenciar. Sem contestar, cavam abismo abaixo da própria montanha. São cegos, tolos, equivocados. Te imploro Diké! Não permitas que profanem o sagrado. Este cenário está em ruínas. Tudo está descentralizado, o monopólio que perseguiu as Ligas Camponesas se mantém firme a impedir o nascer das flores.
         De forma veloz, cada mundo permanece de cabeça para baixo sem esperança viva no amanhã. 
         Sou um dos poucos que conseguem enxergar um mundo não palpável, essa é uma triste realidade. Sem dificuldades posso materializar as estratégias dos insanos antes de se consumarem de fato. Há imensa quantidade de moedas fora da caixa verdadeira. 
      Dragaram a capacidade de discernimento da juventude pós moderna. Infelizmente, tais seres juvenis não se contentam mais com as batucadas de ID que resumem os brasis intrínsecos no Brasil que vemos diluir-se em lama. Almejam apenas dinheiro, músculos, luxo, fama. É esta a camada de miseráveis que formam esta nação vil e fadada ao fracasso.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pilar -PB: A mina em decadência e seus globos invisíveis

    


       Hoje, visualizei um  garoto maltrapilho que estava a brincar com um pequeno globo nas suas graciosas mãos. Ao mirar detalhadamente, percebi que, era o teu mundo leitor, que estava a passear nos ares do pensamento alheio como uma simples folha seca, sem vida. 
         O ladrão está a te mirar da janela. Antes de tomar os devidos cuidados, procure visualizar as atitudes que geram as atrocidades no teu mundo surreal e irrealizável. Tens sede. Eles têm fome. Para desgraça da maioria, neste caso, o útil não se junta ao agradável. 
       Pilar-PB, assim como tantos outras minas, encontra-se em decadência, principalmente cultural. Não é a toa que a inveja corrompe os letrados e os encaminham para o abismo do incerto.
          A sociedade local está posicionada como as tampas de água ardente sobre um tabuleiro de dama pertencentes a um misero bar qualquer. À frente dos privilegiados, está a entidade suprema que conduz a tribo em direção ao ponto mais alto da montanha. Escalafobeticamente, o ciclo se mantém completo e cobiçado. Em nome do Money, propagam o nome de Deus e padronizam livros como se fosse a chave para a educação perfeita.
       Realmente, há muito o que defender. Pois, atacar o desonesto, seria o mesmo que atacar as paredes de sua própria casa. E depois, como explicar a formação de um castelo numa planta de um casebre? 
          O globo que está a girar nas mãos de um mero garoto, que agora torna-se feio e morto, representa o que és. Ou, o que serás no amanhã não muito distante. Percebe-se que a cada dia, os desbravadores estão a ser desvalorizados. Quem gere está posicionado de forma confortável. Já os que são geridos, clamam por melhoras. Os educandos então! Para sua tristeza, e felicidade de muitos, continuarão sendo "globos" a serem jogados de mão em mão.