quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PILAR É UM PALCO EM ...

Foto: Google imagens.
          Em outubro do ano passado, eu vi um devoluto se multiplicar em mil.   Presenciei a chegada do substantivo feminino "equanimidade" e também a sua adjetivação para dar qualidade, características aos que ousaram sem esforços comer do pão oferecido no circo sem fim; todos eram estanques de si mesmo. Estava lá quando os fasmatídeos foram engolidos pelos fasianídeos sem dó, nem piedade.
          Aproveitando este fascínio que tem um pouco de fascismo com o mero intuito de realizar algo fatídico, todos os favônios  desviaram-se do seu destino e passaram a soprar a favor dos "latifundiários" que vieram prestigiar a festa.
          Pilar sem dúvida é um palco ao chão. E todas as palavras soltas ao vento por quem ousou assumir um grande feito, formam apenas um insignificante e minúsculo exódio. Metros de gambiarras, retratavam o perfil tortuoso da cidadezinha que outrora como já disse, serviu de banheiro solene para os cavalos de D. Pedro II. Solitários postes e bancos de concretos que remontam o declínio do século passado; um grande ludíbrio foi realizado, a vila profana do Pilar vive à luz do imaginário e do duvidoso. 
           A maioria de seus pequenos cidadãos vivem em plena menoridade, principalmente nos meses de outubro. Porém, até lá... muitas festinhas prometem.