sexta-feira, 26 de abril de 2013

O 3º Poder ou a Desgraça dos Mortais




 
Foto: Google Imagens/pensamentoslucena.blogs.sapo.pt

      Pouco a pouco, apaga-se o brilho do olhar daqueles que amanhã virão assistir o nascer do Sol. A podre sociedade continua a mesma e nutre sua cegueira em pró da fétida visão de poucos. Rogo a tua misericórdia Diké! Estou no espaço muito íngreme da montanha e observo que buscar falsas soluções tem sido o ofício da maioria. Aliás, é a maioria que sempre conduz a tribo para o que é vazio e macabro.

         O Ser singular precisa despertar a radicalidade do Ser plural. Mas, Diké...! Por que tal coisa não acontece?! Os míseros da Vila privam-se de transformações para nomear ladrões de uma mesma quadrilha. Enxergam apenas dois polos que são externamente distintos, porém, iguais em seu interior. O corpo social que visualizo caminha para um espaço sem leis, sem deuses, sem cores, e com “nada” apenas.

        Tudo e todos permanecem estáticos. Dizem que há uma luz no fim do túnel, todavia, não há quem possa acendê-la. Os nossos mestres acampam no picadeiro central do Grande Circo tentando desmistificar a aura de palhaços atribuídas a eles por seres humanos hemípteros; inúmeros sacrilégios ainda ocupam o mesmo espaço que o nosso, numa busca incessante de sufocar os ideais da minoria que se mantém na guarda de seu palácio intelectual.

       Tendo em vista a velocidade com que o nosso mísero barco a vela afunda, a única solução que enxergo nesse ambiente embaçado, ocupa o terceiro lugar. Fazer do número 3 o número 1, significa realizar uma mega transformação, pois, estaremos a percorrer caminhos que vão muito além das curvas próprias de tal algarismo. Incontáveis três são vitimados pela mesma desgraça. Já temos o fato. Necessitamos da utopia.







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