Gustavo
estava fazendo o último ano da faculdade, após sua formação
conseguiu um emprego de secretário. Quando o patrão viu Gustavo,
não quis contratá-lo, porque era negro, mas ele teve que contratar
porque não tinha ninguém com o mesmo currículo. Na faculdade,
tirava as notas mais altas.
Nos
primeiros dias foi difícil se comunicar, pois, seu patrão o tratava
mal e por isso, Gustavo não olhava no rosto dele. Era tratado com
diferença por causa de sua cor. Outros operários eram brancos e
isso deixava Gustavo triste, porque ninguém interagia com ele.
Ao
chegar em casa, à noite, a família o abraçava e ele esquecia o
dia mal que havia tido. Dizia ele:
─
Só trabalho nesse lugar, poque sustento meus pais e minhas
duas irmãs.
No outro
dia Gustavo foi entregar um documento para o dono assinar. Tomou
coragem e perguntou:
─
Porque me tratas mal?! É porque, sou negro e pobre? Tenho
orgulho da minha cor. Eu trabalho e sou um homem digno. Nunca roubei
nada de ninguém, tampouco irei roubar; Pois isso é desonesto. Por
eu ser negro, não quer dizer que não mereço um emprego. Ganhei uma
bolsa de estudos e me esforcei para ser o melhor da minha turma. Eu
nunca tive nada fácil. Sempre tive que trabalhar para conseguir o
que queria. Ninguém é melhor que eu, também não sou melhor que
ninguém. Todos nós temos direitos iguais.
Assim
que Gustavo terminou de dizer o que queria, o seu patrão, Dr. Carlos
Rayme, pediu desculpas e reconheceu que sempre esteve errado em
relação aos pensamentos que tivera sobre aquele jovem.
Rosimere Silva
(Aluna do 9ºano "A")
Rosimere Silva
(Aluna do 9ºano "A")
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