quarta-feira, 6 de março de 2013

Chorão: O marginal alado





Língua ferina. De maneira perene: "Um marginal Alado".
Teu orgulho, nunca estava calado;
Já tua música, mudava os ideais dos eloquentes.
Há muito tempo, levavas teus dias a pisar às cabeças das serpentes.
Lúcidos eram os loucos que estavam ao teu lado.
Tua sina: Ser sempre e para sempre ser marcado.
Teu destino: Viver mais que externamente.
Escrever sobre ti agora é algo mais que nostálgico:
É sentir-se igual ao que é tido como diferente.
De fato, jamais caístes no Conto do Vigário.
Agora, foste tu: Chorão... Condenado a compor o eternamente.
                                                      
                                                         

2 comentários:

  1. Maravilhosa a sua poesia, querido Joan, meu amigo. Mas se me permites o trocadilho: Eu acho que a melhor maneira de homenagear o Chorão é chorando! (Bárbara Kelly)

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