terça-feira, 19 de março de 2013

Pref. Mun. de Pilar: Destruição à cidadania.



Foto: Blogger Vale é Notícia.
        Voltemos a Antiga Rua 26 de Julho, no ano de 1932 e certamente veremos a Rua Anísio Pereira Borges tal como é nos dias atuais.
         Depressão, cavidade ou abertura, seja de origem natural ou artificial, numa superfície. Tais termos compõe a significação da palavra buraco. Esta por sua vez lembra cratera. Quantas crateras surgiram e ainda surgem como alusão a tempos devonianos! É a imitação de um pútrido micro oceano, ou melhor, micro piscinas mantidas por seres exorbitais. O que diria Anaximandro de Mileto? Deixemo-nos continuar seu descanso.
       Fazendo uso de expressão de autoria do saudoso Augusto dos Anjos, diria que assim como o cancro pinta os pulmões do tuberculoso, tal rua supracitada, exigiu com esforço o direito de também pelo cancro mortal ser afetada. Sejamos perspicazes e teremos facilidade para entender as coisas, isto é algo lógico, assim como o contrário do amor é o ódio, certamente em um dia serás afetados por tais poças.
        Há tempos, tal trecho passa por um processo de recuperação perene, onde nada se resolve de fato. E ainda há pessoas que colocam a culpa no pobre Diabo; incrível como têm a audácia tamanha de  responsabilizá-lo por certas coisas. Ora, por quantas vezes estaria o demônio a fazer pilarenses usar canoas, apenas por um simples deboche?!
         Realmente, gritar na imunda Tribuna não consertará os erros. Grito à procura do básico.
Pilar – PB,é tão enredado em figuras políticas e ao mesmo tempo é desolado.Vários estabelecimentos são diretamente atingidos com essa falta de responsabilidade, compromisso, respeito a exemplo do Hospital e Maternidade Maria Carmo Borges, “referência em atendimento especializado e também em realizações de cirurgias de alta complexidade”, que vive o apogeu de seu declínio generalizado. Já o Colégio Virgínio Veloso Borges, amarga no abandono e incapacidade de educar seus alunos.
       Falta assistência, políticas públicas que viabilizem a sócio interação, e forneça subsídios necessários para se ter garantia da formação do cidadão que a cada dia que passa, morre no interior de cada ser humano, aqui como sub-humano considerado.
       Os professores não são valorizados e vivem a chorar de quando em vez, a violação de  seus direitos garantidos por lei. Que lei?! Uma lei aqui tida como fictícia, pertencente a um mundo distante. “Eu finjo que ensino e tu que aprendes”. E assim, formam-se os filhos ilustres de amanhã. É esta a principal diretriz do governo municipal de Pilar?! Não me impressiona.
     E os vereadores? Como tais figuras exercem seus papéis? Talvez empalitando os dentes nas esquinas pútridas do universo hexaedro dos quais fazem parte e, a pensar no dia em que o dinheiro cai em suas contas. Deixemos as entidades sem nomes para outra hora. Até porque, os salários desses seres não atrasam."Colocando as objeções de lado", o MINISTÉRIO DAS CIDADES adverte: Pilar - PB está abandonada.




Um comentário:

  1. AS ruas de Pilar refletem o quanto desenvolvida é a cidade. Em pouco tempo não iremos poder sair de nossas casas, não vai ter mais chão para pisar.

    Será possível que nem chão temos? É a cidade do nada mesmo, desde sempre!

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