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| Foto: Google Imagens |
O século XXI chegou como um vulcão em plena atividade e está a "cospir" novidades diferentes de diversas partes do mundo. Inúmeras temáticas estão em pauta, mas uma das que merece destaque é a da Comunidade LGBT que há tempos luta por respeito e igualdade perante a sociedade que exclui.
Enquanto pregam que "ser diferente é normal", diversas pessoas ainda sofrem preconceitos monstruosos por não atender as expectativas da sociedade. O público Gay conquistou determinados espaços que ainda não possuiam, porém, há muito o que ser feito para que todos possam gozar dos mesmos direitos sem ter que enfrentar situações constrangedoras, traumatizantes.
À medida que lutam para conquistar cada vez mais espaços e direitos antes inconquistáveis, várias tribos de seres individualistas se formam em meio a própria comunidade LGBT. Surge a controvérsia. Pois, assim como existem os que lutam para não ser taxados por sua opção sexual em tudo que fazem ou a qualquer lugar que possam ir, existem os que fazem questão de ser reconhecidos como "o viado" ou "a bicha" espalhafatosa ( versão pós-moderna do bobo da corte) que provoca risos em todos a sua volta. Destarte, denigrem a própria imagem sem pensar nas consequência de seus atos.
Se nas grandes cidades o público Gay se une objetivando dias melhores, nas cidades menores se dividem cada vez mais. Infelizmente, a figura do Gay, incubada no imaginário coletivo, possui uma carga semântica extremamente negativa. Tal fato, provoca uma não-aceitação automática nos que assumem sua homossexualidade e por isso passam a formar grupos com ideais distintos, ou seja, que não tendem para o coletivo. Dessa maneira, adquirem comportamentos escandalizados, transmitindo uma imagem desfocada do que é pregado nos movimentos LGBT's. É como se o fato de alguém ser gay significasse estar condenado a uma doença mortal, ou algo até pior que isso.
O mais contraditório é que as pessoas que enfrentam preconceito por aderirem à práticas homossexuais, bissexuais ou transsexuais, são as mesmas que condenam sua própria opção sexual à luz dos padrões morais impostos pela sociedade, a partir do momento que fazem questão de saber a condição sexual do outro para expô-la ao público com intuito de fazer com que o próximo também seja ridicularizado.
Várias portas ainda encontram-se fechadas, diversos elos precisam ser quebrados, um enorme caminho terá que ser percorrido. Após vencer todas as dificuldades, talvez terão tudo ou a maioria daquilo que objetivaram. Mas, e depois? Será que quando dois ou mais homossexuais discutirem continuarão a ofender o outro com palavras deturpadoras de seus ideais e de sentido homofóbicos? Espera-se que não. Até porque, seria deprimente observar a queda no abispo daqueles que tanto lutaram para sair dele.
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