terça-feira, 9 de abril de 2013

Pilar-PB: A onipotência do Deus-Verme

      

Foto: Google Imagens.

         Infelizmente, não são todas as pessoas que estão cientes de suas ações neste mundo pós moderno e globalizado. Este  fato, representa um sério problema a ser combatido. Enquanto alguns objetivam melhoras em diversos campos, outros se preocupam em denegrir o seu próprio ego deixando-se enganar com promessas sórdidas e supérfluas.
         Há um mundo além da montanha, totalmente desconhecido. Mas, para se chegar lá, é preciso quebrar laços, mover moinhos, erguer o que está a vir por terra. As setas apontam sempre para os desvalidos, esquecidos e considerados ignóbeis. Para a infelicidade dos que procuram emergir do submundo, o colorido do prato reflete a indecência do que lhes é transmitido como sendo algo de qualidade e  que lhes trará satisfação, prosperidade futura.
        Comparo tal máquina à matéria em decomposição. De forma incessante, esta, abriga vermes que vivem em comcubinato com as bactérias formando um aliança inquebrável e arrazadora dos ideais coletivos, em prol de uma farsa, particularmente considerada como algo magnânimo, sacrossanto e que, portanto, merece respeito e invisibilidade.
          Para escapar das armadilhas do mundo corrompido, julga-se necessário externar o mundo inexorável  que está por longos períodos sob o domínio do Deus-Verme. Sendo assim, de modo forçado, todos verão a face do Sol sem ter que tapar os olhos. Temos a nossa frente uma série de situações catastróficas ocasionadas pelos seguidores de Baal. O mundo a qual me refiro ocupa um plano indefinido, onde a maioria dos seres compartilham  uma desgraça singular, mas que é vista como diferente, superior ou inferior.
         Em cada altar encontra-se um ser vazio, a mando dos fornecedores de fichas, ostentando em suas mãos a miserabilidade do próximo em forma de bençãos divinais. Nas escolas, os educadores distinguem seus educandos pela cor, raça, religião, poder aquisitivo, estereótipo, belo ou feio. E ainda assim, propagam que "fazem tudo pela educação". Porém, de uma forma distinta e satisfatória para o número 1. Esta é a sociedade que construímos.

2 comentários:

  1. Ao ler seu artigo, fica claro perceber que existe uma analogia entre os projetos maléficos, monstruosos e pessoais de Adolf Hitler, comparados a determinados modelos de gestão pública de inúmeras cidades de nosso belo e farisaico país que constrói leis, exige o cumprimento delas, e descaradamente ignoram-nas. O ponto de semelhança consiste no ato profano e descabível com que se apropriam da vida tornando-a miserável. É meu caro Joan Saulo, precisamos urgentemente do "Apocalipse".

    Pr. Rogério Soares Evangelista

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  2. Sua linha de pensamento está correta Pr. Rogério Soares. Tens razão!

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